sábado, 11 de junho de 2011

Pacote Legislativo na UnIA

O mundo acadêmico abordou ontem, em Luanda, no Auditório da Universidade Independente de Angola, o debate legislativo da Comunicação Social, sob a êgide do Ministério de tutela.
José Fraio, antigo Director da Rádio Ecclesia, emissora Católica de Angola e professor universitário, no uso da palavra, chamou a atenção pelo facto de haver semelhança entre o pacote em discussão e a lei de imprensa portuguesa.
José Fraio adiantou que o legislador peca por comtemplar a clausula de que qualquer profissional licenciado em outras áreas de saber, pode ser jornalistta, desde que cumpra um estágio de mais um apenas no Centro de Formação de Jornalista.
Para ele, a carteira profissional só pode ser atribuida aos licenciados em Comunicação Social ou Ciencias da Comunicação, por terem o maior domínio da matéria, para se evitar erros como que aconteceu domingo, 5, aquando do jogo Angola X Kénia, a TPA passou a imagem do Presidente da República a chegar no estádio, numa altura em se entoava o Hino Nacional da República de Angola, numa clara acção de um atrasado e que não respeitou o momento que se reserva aos cidadãos ficarem em pé. "isto demonstra claramente, que o realizador não tem matérias suficientes de comunicação", sustentou.
Celso Malavoluneke, outro ícone nas leeds jornalística e académica, colocou as suas "impressões vocais", ao afirmar que a classe jornalística corre ao risco de atribuir a carteira aos profissionais de outras áreas a carteira, por quanto, o legislador não reconhece o esfoço consentido pelos candidatos a jornalista durante 4 anos de licenciatura.
De recordar que a legislação em discussão, refere todos os cidadãos licenciados podem ser jornalistas, desde que passem mais um ano no centro de formmação de jornalistas, para a aquisição de mais matérias versadas na áreas.
Estudades anfitriões e de outras instituições académicas assistiram ao acto orientado pelos funcionários séniores do Ministério da Colunicação Social e parceiros.

tecnologias e tecnicas de comunicação 1: Generalista flor: União das ideias

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA “UNIA”


ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO

 Ilustres colegas, por incumbência do professor de Análise da Comunicação, Dr. Adérito Quizunda, publico essa tarefa que teve 4,5 sobre 5 valor. Por ser nota máxima e atendendo ao princípio de counicologia, achou por bem que seja de domínio de todos os estudantes do curso de ciências de Comunicação.


Por:

Modesto Ilunga,
Nº 92100
Turma C1
3º ANO
Noite



O Programa informativo da TPA “Semana em Actualidade” que vai ao ar todos os domingos, das 19h30 às 20h00, analisou na sua edição do dia 8 de Maio de 2011, entre outros assuntos, os acontecimentos mais marcantes da semana, tendo destacado a morte do líder da Al-qaeda, Osama bin Laden; O 3 de Maio, dia da Liberdade de Imprensa e a Sentença do Caso “Angolagate”.

O comentador Reginaldo Silva, disse na sua alocução primária que a morte de Bin Laden, relançou a popularidade do Presidente norte americano, Barack Hussain Obama, que já estava em declínio, face as eleições que se avizinham, tendo adiantado que, “o Obama precisava de oxigénio para ganhar a confiança dos americanos, uma vez que, o Bin Laden constituía uma ameaça para América e para o mundo”.

Para o Esmael Mateus, em obediência as normas internacionais, nenhum cidadão do mundo tem o direito de executar ninguém, quanto mais seja em situação de debilidade e indefesa. Para tanto, seria lícito tê-lo preso e julgado, e não executar e jogar para o mar. A atitude dos EUA, demonstra claramente a violação dos direitos humanos e se fosse algum país africano a perpetrar uma acção igual, tais direitos seriam evocados, criticou.

No que toca ao instituto da inviolabilidade das fronteiras, aquele responsável disse que as relações entre o EUA e Paquistão, eram ambíguas, na medida em que o homem mais procurado do mundo, escondeu-se durante 4 anos há sensivelmente, 6 quilómetros da Eslamabade, a capital paquistanesa, numa zona de uma academia militar, pelo que questionou a possibilidade de americanos efectuarem uma operação de quarenta minutos, sem ter sido tido em conta os serviços secretos daquele país.

Ainda no dizer de Ismael Mateus, as pessoas que festejaram a morte de Bin Laden, têm uma percepção descabida, incluindo o ministro dos negócios estrangeiros do Paquistão que festejou a morte do saudita, caracterizando o facto como a conivência do seu país.

No que diz respeito a liberdade de expressão, os comentadores, foram unânimes em reconhecer os avanços e esforços do executivo angolano, mas muito falta por fazer para se atingir o auge. Críticas não faltaram.

A aparição de mais títulos, rádios, tvs 1, 2 quiçá a tv Zimbo não é sinal de liberdade. A falta do contraditório, apoio aos órgãos de comunicação social privados, a pluralidade de informação na base do cruzamento das fontes, bem como a regulamentação da Lei de Imprensa, são entre outras coisas que devem ser observadas para se atingir a proeza.

Nesta conformidade, reconheceram o apelo do presidente do MPLA sobre as redes sociais que são ferramentas importantes para a comunicabilidade dos militantes nesta era da globalização, ao contrário do discurso polémico a quando da reunião do Comité Central do Partido dos camaradas.

O conceito de Rádios comunitárias no entendimento dos comentadores, tem sido usurpado pela ministra da comunicação social e alguns membros do seu pelouro e do Executivo, à moda angolana, por quanto o que existe é só e tão somente, a continuidade da Radiodifusão Nacional de Angola.

A falta de abertura, a falta de democracia na media pública e a fraca capacidade financeira dos poucos órgãos privados que sobrevivem da publicidade, foram temas que mereceram exaustivo comentário dos dois. Os dois especialistas que se debruçaram democraticamente, sobre esse tema, recordaram que não com muitos meios da comunicação, conforme rege a declaração de Windock, mas sim, deve haver a total liberdade, pluralidade e imparcialidade nos referidos meios.

Programa de retrospectiva sobre actualidade nacional e internacional
tecnologias e tecnicas de comunicação 1: Generalista flor: União das ideias

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Caracteristicas dos jornais gratuitos

De acordo com a WAN - Associação Mundial de Jornais, existem no mundo cerca de 230 jornais gratuitos. Estes de uma maneira geral, apresentam as seguintes características:

  • Tempo de leitura de no máximo 30 minutos;
  • Foco nas notícias locais e em entretenimento;
  • Textos curtos como os da Internet;
  • Atitude pró-activa (o jornal vai até ao leitor);
  • Formato tablóide (mais fáceis de manusear e carregar);
  • Formação de novo público leitor.

Mídias convergentes

Os recursos tecnológicos e a Internet, vieram dar uma força maior aos meios de comunicação. Nesta perspectiva, as algumas mídias tornaram-se convergentes.

Convergência de mídia
É a interacção e interconexão entre a imprensa, a rádio, a TV, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível em suporte digital sob a forma de bits, permitindo que:
  • Toda as pessoas tenham acesso;
  • As pessoas tenham acesso em qualquer lugar;
  • As pessoas tenham acesso todas as horas.
A convergência de mídias, é o encontro, a ligação de várias mídias em determinada plataforma ou meio, e esta evolução híbrida dos meios, obriga-nos a pensar as mídias tradicionais, de forma completamente diferente.
 
Mídias convergentes

Quando temos várias mídias juntas de forma harmónica, formando uma nova mídia, então podemos considerar que há convergencia de mídias e que nisto há uma mídia convergente, ou seja, ela é formada pelas caracteristicas essenciais de outros meios.

A imagem abaixo ilustra a interligação entre as mídias

 
Alguns pontos a reter: 
  •  Multimédia é diferente de várias mídias;
  • A mídia convergente apresenta-se como umas das principais soluções para salvar os jornais;
  • O repórter tem de mostrar-se apto a escrever simultâneamente para jornal, Internet, rádio, televisão e outras mídias;
  • A convergência altera a nossa maneira de ler, porque permite que a informação seja mais visual e resumida. 
  • A Internet é um meio quente e horizontal - oferece um espaço amplo e democrático para livre expressão do pensamento, ao contrário da TV que é fria e vertical - elege e consagra celebridades. 
  • Sempre que surge uma nova mídia, esta incorpora elementos característicos das mídias já existentes.
Questão para reflexão: A playstation 3 muito popular no público mais jovem, usa a Internet e permite a conexão por wirless. Nisto, surge uma questão já podemos considerar a playstation 3 como uma mídia? responda esta questão num debate com os seus colegas de turma.









sábado, 30 de outubro de 2010

A Televisão


Televisão é o meio de comunicação e recepção de imagens paradas e em movimento através de sinais eléctricos, e de radiação electromagnética.
Em 1925 John Logie Baird demonstra a possibilidade de se transmitir simples contornos de objectos e apenas um ano depois, o mesmo demonstra o primeiro sistema de televisão monocromática. Em 1928 demonstra o primeiro sistema de televisão a cores.
Em 1936 os Jogos Olímpicos de Berlim marcou a data em que se realizou a primeira emissão de televisão em larga escala e foi também o primeiro evento desportivo a ter cobertura em directo. Em 1937 Alemanha, EUA, França e Inglaterra iniciaram emissões regulares de TV monocromática
Em 1950 foi desenvolvido, pela Zenith Rádio Corporation, o primeiro controlo remoto que podia ser ligado à televisão por um cabo. Foi assim introduzido o primeiro método de interacção remoto com o equipamento de televisão
As emissões regulares de televisão generalizaram-se a partir de finais da década de 40, mas apenas na década de 60 a televisão passou a ter influencia directa na forma como as pessoas se informam acerca da realidade. Desde então, a televisão é considerada o meio de comunicação social mais influente.
As inovações tecnológicas permitem já que as emissões televisivas abandonem progressivamente o suporte analógico (que pode ser terrestre, por satélite ou por cabo) e se tornem digitais. Esta alteração dará lugar à televisão interactiva (que permite sistemas como os de vídeo-on-demand) e à televisão de alta definição (com melhor qualidade de imagem graças à duplicação de linhas no ecrã), que irão alterar a forma como as audiências se relacionam com este meio de comunicação.
 
A luta entre colossos televisivos pela aquisição de conteúdos.
operadoras e programadoras
Operadoras empresa responsável pela distribuição de sinais de TV por assinatura. Normalmente não produz conteúdo, capta os sinais dos canais contratados ou dos canais abertos, processa-os e os envia aos assinantes pelo cabo, microondas ou satélite. Também responde pelo atendimento e cobranças aos assinantes.
Programadoras - empresas que fornecem conteúdo (canais) para TV paga. Podem produzir programação própria, representar canais estrangeiros no pais ou comprar programas e reformatá-los em canais para o publico local.
As operadoras pagam as programadoras, pela exibição de seus canais, sempre em uma base mensal por numero de assinantes.
UAU! TV:  Serviço de TV da Infrasat, empresa angolana. O serviço é feito por satélite – permite chegar a todas as províncias do país.
ZAP: É um serviço de TV da empresa Zon multimédia (portuguesa) e da empresária Isabel dos Santos. O serviço é disponibilizado por satélite.
DSTV África: É uma empresa internacional com presença em 48 países africanos. Em Angola tem parceria com  a JEMBAS (franchise). Presta o seu serviço via satélite.
·  Em 2002 introduziu o satellite KU-W4
·  Em 2004 introduziu o satellite SESAT.
Neste momento usa os satélites EUTELSAT W4 e SESAT
TVcabo:  A TVCABO, marca pioneira na distribuição de dados e conteúdos por cabo no continente africano, tem em Angola igual participação de capital da Angola Telecom e do Grupo Visabeira, reconhecidos especialistas na área das telecomunicações. Usufruindo do know-how tecnológico destas duas entidades é o único operador de conteúdos e dados por cabo do país disponibilizando, simultaneamente, televisão e internet, com sinal inteiramente digital.
A TVCABO iniciou a construção da sua rede em Angola em 2002 e a comercialização de serviços em 2005, sendo neste momento detentora de uma moderna infra-estrutura de rede e operadora de televisão e internet por cabo. A expansão da sua rede tem sido contínua não só na zona de Luanda, onde se continuará a desenvolver à medida que a cidade cresce e que as infra-estruturas são criadas, mas igualmente noutras cidades do país como é o caso das novas operações em Benguela e Lobito, com redes totalmente construídas em fibra óptica.
 TV aberta:  Televisão aberta é como são chamados os canais de TV gratuitos. Receberam essa denominação depois da chegada da Televisão por assinatura.
Em Angola a TPA atraves dos seus dois canais (canal 1: gestão publica e 2: gestão privada) e a TV ZIMBO canal de TV privado, disponibilizam serviços de TV aberta, ou seja, de forma gratuita.
A convergência entre televisão e internet.
O desenvolvimento das novas tecnologias, principalmente os avanços no segmento da TV, onde se destaca a TV interactiva, tem permitido cada vez mais a convergência das varias midias.
Actualmente a internet (considerada midia convergente), já tem incorporada nas varias paginas disponíveis, o serviço de TV. Muitas são as estações televisivas que em seus sites, disponibilizam aos internautas, toda a sua programação em texto, imagens em directo e em vídeos de programas já passados.
Algo surpreendente tem estado a acontecer em sentido contrario, ou seja, muitos televisores, tem estado a ser vir ao mercado com o sistema de uma pagina de internet incorporada, o que permite interagir com as operadoras, conteúdos e outros utilizadores.
Curta cronologia da Televisão interactiva.
Em 1953, foi introduzido pela primeira vez o conceito de interactividade a um programa televisivo. O facto foi obra da rede televisiva CBS no programa infantil denominado “Winky Dink and You”, o programa baseava-se num kit de 5 lápis de cera e uma folha de plastico (Magic Window) que se prendia ao televisor atraves de electricidade estatica. Durante o programa os jovens telespectadores eram encorajados a desenhar no pedaço de plastico interagindo com a personagem do programa  Winky Dink.
A BBC em 1972, anuncia o serviço de teletexto Ceefax, que acaba por ser lançado em 1974. Varios outros sistemas de teletexto apareceram tambem por esta altura, sendo utilizados para enviar informação em formato de “texto’ junto com o sinal de televisao, sendo este um sistema que ainda hoje existe e é utilizado por muitas redes televisivas em todo o mundo.
A informação enviada atraves deste sistema vária muito desde noticias nacionais, internacionais ou deportivas até informação meterologica ou mesmo guias de programação de televisao.
Em 1977 é lançado nos EUA o primeiro serviço de TV interactive com o sistema de televisao por cabo QUBE, que oferecia funcionalidades aos seus utilizadores como participar em votações, obter informação adicional sobre um programa e seleccionar filmes pay-per-view.
Em 1990 varias experiencias com TV interactive foram realizadas nos EUA e na Europa, e em 1994 a Time Warner’s Full Service Network (FSN) apresentou um serviço completo de TV interactiva, que incluia acesso à internet, programação interactiva e Video-on-Demand (VoD) entre outras funcionalidades. No entanto, o alto custo do equipamento levou a que o produto fosse pouco atractivo.
Em 1997 a introdução do leitor de DVD trouxe ainda mais interacção e maior controlo sobre a forma do utilizador visualizar video.
Em 2000 a evolução tecnologica permitiu a expansão a expansão dos serviços de interatividade em televisao. A inglaterra foi o primeiro país europeu com licenças para a televisao digital, foi pioneira nos serviços de TV interactivo, sendo ainda hoje lider no Mercado.
Cabo, pay-per-view e vídeo on demand.
Antes de falarmos de TV por assinatura importa referenciar que existem os serviços publicos de TV, normalmente chamados de TV aberta, na qual as pessoas nao precisam pagar ou fazer uma subscrição para ter acesso a elas, basta que possuam um aparelho receptor de TV conectado a uma antenna e sintonizem o sinal. Em Angola a TPA (Televisao Publica de Angola), com os seus canais 1 e 2, bem como o canal privado TVZIMBO, disponibilizam os seus serviços de forma aberta.
no entanto, também é possivel aceder a esses serviços, por intermedio das operadoras de TV, nomeadamente multchoice, tvcabo, uau tv e zap.
A TV por assinatura surgiu nos Estados Unidos na decada de 40 como forma de pequenas comunidades receberam os sinais de TV aberta que nao chegam a suas casas com boa qualidade. As pessoas associavam-se e adquiriam uma antenna de alta sensibilidade. Depois, com o uso de cabos, levavam o sinal até as residencias. Esse sistema ficou conhecido com CATV, termo que é até hoje sinonimo de TV a cabo.
Tecnologias de distribuição de TV disponiveis: o cabo, o MMDS (microondas terrestres), o DTH (bandas C e KU) e o UHF (TVA – Televisão por assinatura)
 Existem varios tipos de serviços interactivos existentes: (i) Votações, (ii) Apostas, (iii) Compras, (iv) Jogos, (v) Internet, (vi) E-mail, (vii) VoD, (viii) Pay-per-view, (ix) Electronic Programming Guide (EPG), (x) Serviços de informações uteis: (horarios, cinemas, farmacias de serviços, etc), Entre outros
Pay-per-view Pay-per-view ou Pagar-para-ver (taxa pela exibição do programa), sigla PPV:  
Sistema de recepção televisiva em que o telespectador paga pelos programas a que quer assistir determinados eventos, filmes ou outros programas. O sistema consiste na codificação de emissão, em que o receptor paga para que o sinal seja descodificado em determinados períodos em que está a ser transmitido o programa requerido.
A programação é vista ao mesmo tempo para todos os que a compraram, ao contrário de sistemas de VoD, que permitem ao usuário do serviço ver a programação no momento que desejar.
Em uso desde os anos 70 nos EUA, está presente em todo o mundo e é uma grande maneira de trazer lucro para as operadoras de TV por assinatura. 


Em 2003 um novo concorrente e candidato a substituto do PPV foi lançado nos EUA usando VoD, atraves de empresas que entregam filmes em casa dos telespectadores sem custos de ligação telefônica usando simples conexões de rádio. 

Vídeo-on-demand ou Vídeo sob demanda, abreviatura VoD:
Tecnologia que permite ao telespectador solicitar, electronicamente, a partir do seu receptor de TV, o visionamento de um programa. Forma de televisão interactiva, que está a revolucionar a forma como as audiências se relacionam com os meios de comunicação.
É uma solução de vídeo sobre xDSL, ou outra tecnologia banda larga.
Por meio de uma página web na tela da TV, o assinante pode escolher diferentes tipos de filmes e programas de TV que estejam disponíveis em VoD. A solução consiste em enviar conteúdos em formato de vídeo, karaokê, jogos, etc - sob demanda ou continuamente - utilizando redes de banda larga de operadoras de comunicação. Assim, o usuário receberá conteúdos com qualidade de imagem semelhante ao DVD, no momento que desejar e sem sair da sua casa.  


Cabos coaxiais
Cabos de fibra optica
Transportam o som e as imagens de TV sob forma de sinais eletricos à têm de ser amplificados a intervalos de alguns km, devido as perdas que sofrem.
Novo: é feito de molhos de fibras de vidro e transportam os sinais ininterrupamente por longas distancias. Os sinais electricos sao convertidos por impulsos de luz que se propagam atraves das delgadas fibras de fidro contidas no cabo. Cada cabo pode transportar vários canais.
HFC (Hybrid Fiber/Coaxial): Usado por muitas redes, é uma arquitectura que combina cabos ópticos e cabos coaxiais. Os cabos ópticos mais caros e de maior capacidade, transpotam o sinal do headend até os hubs secundário, onde os sinais ópticos são convertidos em sinais electricos e levados pelos cabos coaxiais até a casa dos assinantes.

Headend à é onde tudo acontece. É lá que ficam as antenas que recebem os sinais das programadoras que vêm dos satélites e do ar, no caso das TVs abertas.
 
Por trafego dentro de um cabo blindado contra interferencias externas, os sinais podem ocupar um espectro bastante amplo de radiofrequencies. As redes de cabo podem ter larguras de banda de 450 MHz até 750 MHz. para se ter uma ideia do que isto representa em capacidade, um canal de TV analogico prescisa de 6 MHz de largura de banda para trafegar. Quando se digitaliza o sinal, pode-se trafegar até dez vezes mais canais em uma mesma faixa.
As redes de cabo mais modernas sao ainda bidirecionais. Ou seja, podem transportar informações da casa do assinante ao headend. Isso permite seu uso para sistemas interactivos, como acesso à internet, TV interactive, entre outros. Esses servicos tambem podem ser feitos nas redes unidireccionais, mas nesse caso o retorno do sinal é feito por um modem convencional atraves da linha ttelefonica.

 
MMDS (Multipoint Multichannel Distribution System) ou wireless cable nos EUA.
Seu funcionamento é semelhante ao do cabo, excepto pelo facto de que os seus sinais vao do headend à casa do assinante pelo ar. O headend de MMDS funciona como uma emissora de TV. Ele recebe os sinais das programadoras, codifica-os e transmite-os atraves de uma antenna para toda a regiao. Como o sinal vai perdendo potencia no caminho e às vezes nao consegue transpor obstaculos como predios ou acidentes geograficos, sao instalados pela cidade amplificadores e beam benders, equipamentos que “dobram” o sinal e o fazem contornar os obstaculos.
A capacidade de sinais do MMDS é mais limitada que a do cabo, porque o sistema dispoe de uma faixa mais estreita do espectro de radiofrequencies. Essa capacidade pode ser aumentada com o uso da digitalizaçõa dos sinais. Por outro lado, a instalação de um novo sistema de MMDS em uma cidade custa menos que um de cabo, porque as antenas e receptores sao colocados nas residencias apenas à medida em que surgem novos assinantes. O MMDS possibilita o acasso à interne em alta velocidade.
DTH (Direct to Home) é um sistema de TV paga no qual o assinante instala em sua casa uma antenna parabolica e um receptor/decodificador, chamado de IRD (Integrated Receiver/Decoder) e recebe os canais directamente de um satellite geoestacionarios situado a 36 mil km de altitude.
O headend de um sistema de DTH é chamado de uplink center, porque é de lá que os sinais recebidos pela operadora sobem para o satellite (uplink). O custo inicial do sistema é elevado, porque envolve aluguer de espaço em satelites e montagel de uma rede nacional de distribuição e vendas. Em compensação a cobertura do serviço é praticamente de todo o territorio nacional, variando um pouco de aordo com o pootprint, ou area de cobertura, de cada satellite.
 
O aparelho de TV é composto por 3 partes fundamentais:
Sintonizador:
·     Recebe sinais diferentes de varias estações de TV através da antena que capta esses sinais do ar.
·     Separa a imagem do som.
Altifalante:
·     Recebe o som sob a forma de ondas de sinais electrónicos.
Tubo de raios catódicos:
·     Recebe o sinal de imagem.
·     A sua extremidade mais longa é o ecran à Está revestido interiormente com pontos luminescentes ou luminoforos à Composto por 3 grupos para produzir as 3 diferentes cores básicas da TV à vermelho, azul e verde.
A parte principal de um televisor é o tubo de raios catodicos. A extremidade maior é o ecran. A parte mais estreita contem os canhoes de electroes. Estes disparam electroes contra os luminoforos, atraves da mascara perfurada. Alguns aparelhos utilizam apenas um canhao de electroes

Linhas/cores: Na Europa as imagens de TV a cores têm 625 linhas e nos EUA 525.
Broadcast - do inglês “transmitir” ou radiodifusão: é o processo pelo qual se transmite ou difunde determinada informação, tendo como principal caracteristica o envio da mesma informação para multiplos receptores.
Tipos de redes broadcast:  
Estáticas:
Divisão do tempo de intervalos discretos (slots) permitindo cada máquina transmitir apenas durante seu slot.
Dinamicas:
Alocação de canal por demanda
Centralizadas:
Sistema de arbitragem único
Descentralizadas:
Cada máquina decide por si mesma.
 

 


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Rádio digitais - Uma nova forma de emitir conteúdos

Palavras chaves: audiência, comunicação de massas, informação, Novas Tecnologias da Comunicação, entretenimento, rádio analógica, rádio digital, guerra mundial, meios, sistema mediático.
A Rádio.
A Rádio é um meio de comunicação que se generalizou no inicio do século XX, através de emissões regulares que passaram a ser escutadas por largas audiências, ao ponto de se considerar que constituiu a primeira forma de comunicação de massas. Hoje, a Rádio mantém um papel preponderante no sistema mediático, enquanto meio que assimila de forma eficaz características de entretenimento e de informação, possuindo elevada capacidade para a informação em directo.
A Rádio desempenhou um papel importante durante o período da Segunda Guerra Mundial, como veiculo privilegiado de informação. Na década de 60, inicia-se o processo de proliferação de estações temáticas e localizadas. Em fase experimental estão já as emissões de rádio digital, consequência do aparecimento das Novas Tecnologias da Comunicação.
Por volta de 1912 o telegrafo sem fio, deu inicio a rádio comunicação, mas a invenção da modulação dá inicio as primeiras experiencias de radiocomunicação e radiodifusão.
Importa ainda referir que a invenção do transístor em 1948, originou uma revolução na radiodifusão. Desde essa altura apareceram os receptores portáteis, com isso o rádio bateu na concorrência os jornais como principal meio de comunicação.
Rádios digitais - Uma nova forma de emitir conteúdos.
Antes de falamos de rádio digital, precisamos esclarecer o que é digital. Para isso, recorremos a seguinte definição:
“A digitalização consiste na transformação de todo tipo de informação em código numérico expresso em base binária, possibilitando maior simplicidade, agilidade e precisão na transmissão, processamento, armazenamento e disponibilização de informação em grande escala” (cf. LÉVY, 1999:51).
De uma maneira geral todo o funcionamento de um computador e ou sistemas digitais, funcionam a base de calculo binário. O sistema de numeração binário[1], é formado por dois dígitos: o zero (0) e o um (1).  Estes são normalmente designados por bits[2]
O que é o rádio digital?
O Rádio digital, utiliza uma tecnologia de sinais digitais para transmitir informações pelo método de modulação digital.

A tecnologia de rádio digital incide, basicamente, numa maior compressão dos sinais de áudio, permitindo a inclusão de sons, textos e até pequenas imagens na transmissão das ondas sonoras. O principal resultado dessa maior compressão do sinal é a possibilidade da optimização do áudio, visto que o rádio digital permite uma transmissão livre de interferências atmosféricas.

Uma pergunta que muitas vezes é feita, e um dos estudantes da turma C1, 2.º ano de Ciências da Comunicação, colocou numa das aulas, foi se efectivamente a RNA – Rádio Nacional de Angola, usava o sistema de rádio digital. Tal pergunta baseou-se segundo o mesmo em uma afirmação recente de um dos responsável da referida estação emissora de que a mesma estava toda digitalizada.
Ora é preciso não confundir a rádio digital e seus recursos tecnológicos necessários, com a digitalização dos equipamentos no interior da redacção. Isso pode ser elucidado, na afirmação de Bufarah:
“[...] bem é importante e oportuno esclarecer que rádio digital não é a mesma coisa que à transmissão em formato digital, pois a produção de conteúdo no interior das emissoras já foi digitalizada há alguns anos. Partindo desse principio, devemos considerar que a grande inovação está em levar pacotes de dados por ondas electromagnéticas até residências ou carros dos usuários.” (BUFARAH JUNIOR, 2008).
Tendo em atenção estes aspectos, percebemos que existe toda uma gama de tecnologia, conhecimentos, habilidades e sensibilidade tecnologia, que devem ser
adoptados. Pois não é algo que se decide e se consegue do dia para noite, pois existem muitas questões em causa, como trataremos de ver mais adiante quando tratarmos dos problemas/vantagens/implicações da utilização da rádio digital.
As primeiras experiências
As primeiras experiências de rádio digital começaram em meados dos anos 80, quando se iniciaram os primeiros testes do sistema DAB – Digital Áudio Broadcasting, na Europa, para transmissões via satélite de áudio e dados.
No entanto, importa realçar que muitos países do mundo, ainda não possuem um sistema funcional e de larga cobertura de serviços de rádio digital.
Portugal investiu cerca de 4 milhões de Euros, para a distribuição do sinal DAB. O seu projecto esteve orçado em cerca de 11 milhões e 500 mil Euros, inteiramente financiado pela RDP (Rádio Difusão Portuguesa). Apesar deste investimento, e da rádio digital estar instalada em quase todo o território português, sendo o país um dos pioneiros neste ramo em toda a Europa. Observa-se neste momento, uma total falta ou fraca estratégia para captar os ouvintes.

Este constitui um dos motivos, pelos quais qualquer país antes de avançar para este tipo de evolução e revolução radiofónica, tenha bem presente os desafios que ela impõe. 

A produção de conteúdos
Entre os vários desafios, que a rádio digital apresenta, esta relacionado com a produção de conteúdos, pois os produtores têm de preparar-se para de forma criativa e com qualidade, apresentar conteúdos atraentes que possam ser integrados nos novos formados de distribuição digital. Os conteúdos terão de adaptar-se perfeitamente aos IPods, telemóveis, MP3, MP4 etc.
Neste sentido, é necessário referir que no caso de Angola, mesmo que a rádio digital, não seja um sonho próximo, é importante e imprescindível que os novos profissionais de comunicação sobretudo, tenham conhecimentos e habilidades em matéria de digitalização e produção de conteúdos digitais. Porque como referirmos anteriormente uma parte considerável das estações do mundo têm as suas redacções  digitalizadas e com equipamentos de ponta.
Os polivalentes os sensíveis tecnologicamente, apurados tecnicamente e criativos vencerão no mercado de trabalho. A dimensão da vitória é outra coisa, mas vencer é sempre vencer.
Padrões de rádios digitais
Qualquer país antes de implantar um sistema de rádio digital, entre outras coisas que deve analisar e envolver os profissionais de comunicação, engenheiros, políticos, sociedade civil e outras áreas tecnológicas do saber, refere-se a adopção de padrão próprio e ou escolha de um já existente.
É muito mais fácil e  sensato, primeiro analisar a melhor opção, com as devidas cautelas.
Praticamente não existe um modelo africano, até porque de acordo com o mapa, apenas uma parte insignificante de África mostra algum crescimento interessante. Toda a área de cor cinzenta clara não apresenta qualquer informação disponível.
O nosso país é um dos não apresenta informações neste sentido. Na realidade Angola ainda não deu avanços para a implementação da rádio digital, nem ao nível legislativo (lei de imprensa). 

Em Angola a lei de imprensa (Lei 7/06) de 15 de Maio de 2006, publicada em Diário da Republica I Série n.º 59, que até hoje ainda não foi regulamentada. Não contempla claramente pressupostos para a implementação de rádios digitais.
Por outro lado, o nosso país apresenta sérios problemas no que diz respeito a qualidade do sinal de rádio (sistema analógico), e o mesmo não está devidamente disponível em todas as províncias.
Neste sentido, a rádio digital com as devidas cautelas, pode ser uma alternativa.
Os padrões existentes no mundo para o serviço de rádio digitais são os seguintes:

Americano:  IBOC (In-Band In-Channel) ou HD Rádio[1], é um sistema híbrido que transmite sinal digital de áudio e analógico das rádios AM e FM.

Europeu: DAB (Digital Áudio Broadcasting) ou Eureka 147, DAB+ e DRM (Digital Rádio Mondiale). Novo canal para transmitir em FM e Banda Larga. Custo alto para trocar, em curto prazo, os receptores da população e os transmissores das empresas. 

Japonês:  ISDB – TSB (Integrated Services Digital Broadcasting, Terrestrial, Segmented Band). Opera em FM integrado com o sinal de UHF para TV. Altos custos com a renovação do parque técnico das emissoras e substituir receptores.  

Outros padrões: Rádio via satélite por assinatura, são exemplos: Sirius, XM e World Space.
Rádio via internet. DRM – Digital Rádio Mondiale: atende a todas as faixas de frequências abaixo de 30 MHz (OM, OC e OT). A desvantagem de não contemplar transmissões em FM, mas já há teste nesse sentido.  
Vantagens da digitalização 
  • Recepção de som com melhor qualidade e livre de interferência;
  • Áudio de melhor qualidade: AM com som de FM e FM com a qualidade de CD;  
  • Mais opções para o ouvinte: transmissão de textos, gráficos e até imagens. A compressão do sinal permite a inclusão de textos (como nome da musica, autor, informações sobre o tempo), gráficos e pequenas imagens;  
  • Economia de potencia na transmissão. Para ter a mesma área de cobertura de uma transmissão analógica, a transmissão digital requer potencias bem menores, o que proporciona uma expressiva economia de energia;  
  • Convergência. A tecnologia digital permite a integração do rádio à plataformas convergentes, possibilitando um ambiente de maior interactividade.  
  • Uso mais eficiente do espectro;  
  • Interactividade;  
  • Maior participação no Mercado publicitário.   
 

Problemas/implicações do rádio digital em Angola
Para a implementação de um sistema de rádio digital em Angola, será necessário tem em atenção alguns aspectos, nomeadamente:

  • Previsão legislativa, ou em nova lei de imprensa, ou na sua regulamentação, ou ainda em uma legislação especial;  
  • A adopção de um padrão – deve haver uma discussão que envolva aos jornalistas, profissionais da comunicação, agentes de marketing, engenheiros ligados ao ramos das novas tecnologias entre outros profissionais; 
  • A mudança do parque tecnológico das estações existentes que queiram seguir esta evolução;
  • A capacitação técnica de pessoal que possa dominar a tecnologia;  
  • A capacitação, sensibilidade tecnológica e criatividade dos jornalistas, no sentido de desenvolverem novas competências;  
  • A capacidade da população para adquirir os aparelhos receptores que de uma maneira geral são mais caros que os actuais – que suportam o sistema analógico;  
  • A previsão de disponibilidade de aparelhos receptores apropriados no mercado;  
  • Incentivos dos agentes de publicidade e marketing para a utilização proveitosa deste meio;  
  • A democratização da rádio no país; 


A presença da rádio em outros meios.
Com o advento das novas tecnologias de informação e comunicação, a rádio também revolucionou-se e se a internet é hoje considerada um meio convergente, pois com a revolução que se verifica no domínio da rádio, com  a rádio digital estamos próximo de ter mais um meio convergente. Pois a rádio digital alia a imagem (da televisão e fotografia), o texto do jornal e o áudio que lhe é particular.
A rádio esta hoje presente em vários meios, nomeadamente:
·      Rádio via satélite
·      Rádio via internet
·      Webradio
·      Rádio podcast
·      etc.
Hoje podemos ter o sinal de rádio nos telemóveis, nos aparelho de MP3  e MP4, no carro, nos elevadores de hotéis e outros lugares e meios. No entanto, as inovações continuam.
Alguns sites de transmissões de rádios online
Angola
Outras
Fica como exercício a procura e o teste do funcionamento de outras rádios online
Referencias bibliográficas
Chantler, Paul, Stewart, Peter Fundamentos do Radiojornalismo, Editora ROCA.
Revista Comunicação e Educação, do Curso de Gestão da Comunicação, Universidade de São Paulo – Ano XI, n.º 1 – Janeiro/Abril, 2006
Revista Comunicação e Educação, do Curso de Gestão da Comunicação, Universidade de São Paulo – Ano X, n.º 1 – Janeiro/Abril, 2005
Revista de Pesquisa Communicare, Faculdade de Comunicação Social Gásper Libero – Brasil, Vol. 2 – n.º 2 – 2.º semestre 2002.
Vigil, José Ignacio Lopez, Manual urgente para radialistas apaixonados, Paulinas,
Dicionário de Ciências da Comunicação, Porto Editora, 2005
Webliografia


[1] Propriedade da empresa iBiquity

[1] Também conhecido como sistema de base 2.
[2] A cada impulso elétrico, damos o nome de bit (BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um byte. um número binário de 16 bits é uma word, e um de 32 bits, uma double word. Para aprofundarem os conhecimentos neste aspecto consultem http://www.infowester.com/bit.php