sábado, 11 de junho de 2011

Pacote Legislativo na UnIA

O mundo acadêmico abordou ontem, em Luanda, no Auditório da Universidade Independente de Angola, o debate legislativo da Comunicação Social, sob a êgide do Ministério de tutela.
José Fraio, antigo Director da Rádio Ecclesia, emissora Católica de Angola e professor universitário, no uso da palavra, chamou a atenção pelo facto de haver semelhança entre o pacote em discussão e a lei de imprensa portuguesa.
José Fraio adiantou que o legislador peca por comtemplar a clausula de que qualquer profissional licenciado em outras áreas de saber, pode ser jornalistta, desde que cumpra um estágio de mais um apenas no Centro de Formação de Jornalista.
Para ele, a carteira profissional só pode ser atribuida aos licenciados em Comunicação Social ou Ciencias da Comunicação, por terem o maior domínio da matéria, para se evitar erros como que aconteceu domingo, 5, aquando do jogo Angola X Kénia, a TPA passou a imagem do Presidente da República a chegar no estádio, numa altura em se entoava o Hino Nacional da República de Angola, numa clara acção de um atrasado e que não respeitou o momento que se reserva aos cidadãos ficarem em pé. "isto demonstra claramente, que o realizador não tem matérias suficientes de comunicação", sustentou.
Celso Malavoluneke, outro ícone nas leeds jornalística e académica, colocou as suas "impressões vocais", ao afirmar que a classe jornalística corre ao risco de atribuir a carteira aos profissionais de outras áreas a carteira, por quanto, o legislador não reconhece o esfoço consentido pelos candidatos a jornalista durante 4 anos de licenciatura.
De recordar que a legislação em discussão, refere todos os cidadãos licenciados podem ser jornalistas, desde que passem mais um ano no centro de formmação de jornalistas, para a aquisição de mais matérias versadas na áreas.
Estudades anfitriões e de outras instituições académicas assistiram ao acto orientado pelos funcionários séniores do Ministério da Colunicação Social e parceiros.

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